domingo, 6 de fevereiro de 2011

A prática faz um bom redator.

O conhecimento prévio a respeito do assunto a ser redigido é essencial para uma boa redação. Como você vai escrever sobre um assunto que desconhece?

Ler jornais, livros, reportagens, resenhas, artigos é a principal dica para quem não deseja ficar perdido diante de um tema.
Contudo, para aqueles que estão prestes a fazer o vestibular, fique atento à coletânea textual, a qual é o conjunto de textos que sucede as propostas de redação.
Na coletânea há informações que podem ser usadas como fontes, no entanto, não podem ser copiadas. Além disso, a própria avaliação do vestibular traz explicações das propostas de construção textual, leia-as cautelosamente.

Redigir uma boa redação também exige prática, quanto mais treinamento melhor. Igualmente, saber os elementos que compõem um texto narrativo, dissertativo, descritivo é fundamental. Todavia, as provas de vestibular estão voltadas a tipos de textos que antes não eram cobrados, como as seguintes propostas: carta pessoal, artigo de opinião, manifesto, carta argumentativa, diário, fábula, artigo científico.

É importante que o aluno busque informações sobre cada tipo de proposta, treine e não se prenda a certos tipos de erros comuns como, por exemplo: introduções muito amplas, cheias de detalhes, ultrapassando seis linhas; desenvolvimento repetitivo, com as mesmas argumentações ou com idéias que se distanciam do que foi dito na introdução; conclusão com chavões (Concluindo, Finalizando, Em resumo). A conclusão é um desfecho, geralmente expõe a resolução de um problema e não deve ser prolongada, o ideal é que tenha a mesma quantidade de linhas da introdução: seis linhas para um texto de trinta ou trinta e cinco linhas.

Em uma carta, seja qual for a tipologia (argumentativa, de reclamação, pessoal, científica), evite a introdução “Venho através desta”, trata-se de um pleonasmo, pois está claro que o canal de comunicação escolhido é a carta. Ainda na introdução, não utilize expressões clichês como “Hoje em dia”, “Nos dias de hoje”, “Há muito tempo”, pois empobrecem o texto. Introduza o assunto sem delongas, como: “A população precisa de atendimento de urgência público, pois...”, “Os médicos da rede pública estão sendo mal remunerados em comparação à quantidade de serviços prestados diariamente.”

Em uma dissertação evite colocar pronomes pessoais na primeira pessoal, pois a intenção pode até ser expor sua opinião sobre algo, mas deve ser apresentada como uma observação geral sobre o assunto. Neste caso, o melhor é utilizar a terceira pessoa do plural, pois generaliza o conceito ou a apreciação (Não podemos, nós somos brasileiros).

Em uma redação seja mais objetivo, não se estenda em um assunto, escreva somente o necessário para o entendimento de quem lê, se posicione na condição de leitor, releia seu texto, faça rascunho, use a coletânea (não para copiar), não repita o mesmo argumento, não ultrapasse trinta e cinco linhas e fique atento à estrutura do texto e proposta escolhida.

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